Palestra realizada em 04 de Novembro de 2012 no
Palestra realizada em 10 de Julho de 2008 no
Núcleo Assistencial Bezerra de Menezes - NABEM
Av. Pref. Fabio Prado, nº 15 - Vila Mariana - São Paulo
ANTE OS QUE PARTIRAM
Nenhum sofrimento, na Terra, será talvez comparado ao daquele coração que se debruça sobre outro coração regelado e querido que o ataúde transporta para o grande silêncio.
Núcleo Assistencial Bezerra de Menezes - NABEM
Av. Pref. Fabio Prado, nº 15 - Vila Mariana - São Paulo
ANTE OS QUE PARTIRAM
Nenhum sofrimento, na Terra, será talvez comparado ao daquele coração que se debruça sobre outro coração regelado e querido que o ataúde transporta para o grande silêncio.
Ver a névoa da morte estampar-se, inexorável, na fisionomia dos que mais amamos, e cerrar-lhes os olhos no adeus indescritível, é como despedaçar a própria alma e prosseguir vivendo.
Digam aqueles que já estreitaram de encontro ao peito um filhinho transfigurado em anjo da agonia; um esposo que se despede, procurando debalde mover os lábios mudos; uma companheira cujas mãos consagradas à ternura pendem extintas; um amigo que tomba desfalecente para não mais se erguer, ou um semblante materno acostumado a abençoar, e que nada mais consegue exprimir senão a dor da extrema separação, através da última lágrima.
Falem aqueles que, um dia, se inclinaram, esmagados de solidão, à frente de um túmulo; os que se rojaram em prece nas cinzas que recobrem a derradeira recordação dos entes inesquecíveis; os que caíram, varados de saudade, carregando no seio o esquife dos próprios sonhos; os que tatearam, gemendo, a lousa imóvel, e os que soluçaram de angústia, no ádito dos próprios pensamentos, perguntando, em vão, pela presença dos que partiram.
Todavia, quando semelhante provação te bata à porta, reprime o desespero e dilui a corrente da mágoa na fonte viva da oração, porque os chamados mortos são apenas ausentes e as gotas de teu pranto lhes fustigam a alma como chuva de fel.
Também eles pensam e lutam, sentem e choram.
Atravessam a faixa do sepulcro como quem se desvencilha da noite, mas, na madrugada do novo dia, inquietam-se pelos que ficaram... Ouvem-lhes os gritos e as súplicas, na onda mental que rompe a barreira da grande sombra e tremem cada vez que os laços afetivos da retaguarda se rendem à inconformação ou se voltam para o suicídio.
Lamentam-se quanto aos erros praticados e trabalham, com afinco, na regeneração que lhes diz respeito.
Estimulam-te à prática do bem, partilhando-te as dores e as alegrias.
Rejubilam-se com as tuas vitórias no mundo interior e consolam-te nas horas amargas para que te não percas no frio do desencanto.
Tranquiliza, desse modo, os companheiros que demandam o Além, suportando corajosamente a despedida temporária, e honra-lhes a memória, abraçando com nobreza os deveres que te legaram.
Recorda que, em futuro mais próximo que imaginas, respirarás entre eles, comungando-lhes as necessidades e os problemas, porquanto terminarás também a própria viagem no mar das provas redentoras.
E, vencendo para sempre o terror da morte, não nos será lícito esquecer que Jesus, o nosso Divino Mestre e Herói do Túmulo Vazio, nasceu em noite escura, viveu entre os infortúnios da Terra e expirou na cruz, em tarde pardacenta, sobre o monte empedrado, mas ressuscitou aos cânticos da manhã, no fulgor de um jardim.
Página do livro “Religião dos Espíritos”, ditada pelo Espírito Emmanuel,
psicografada por Francisco Cândido Xavier, edição FEB.
Realmente, quando vi os corpos de seres tão amados como os dos meus pais, rijos e inertes no caixão, sem a presença "daquilo" q os animava, com certeza e sem sombra de dúvida, constatei a veracidade do que aprendo a toda fração de segundos com o Espiritismo. Só o Consolador, prometido por Jesus, para acalentar nossos corações, dando animo novo para seguirmos em frente trazendo o conforto em forma de informações para elucidar todos os Homo sapiens em pleno processo evolutivo.
ResponderExcluirA palestra foi oportuna e essêncial no presente momento. Que ressonância!!
meu filhinho está no céu e não sofro mais a perda dele a gente sabe que chegou a hora
ResponderExcluirEu li esse livro só que não entendi nada.
ResponderExcluirOs livros do Divaldo são complicados, gostei do que ouvi deu para entender tudinho.
A morte é um problema mesmo mas naum pro espiritismo.
Minha esposa faleceu anteontem, eu jamais tinha me preocupado com a morte. Sou espírita desde que nasci e essas palavras me fizeram muito bem.
ResponderExcluirA morte é um grande desafio para todos nós.
ResponderExcluirQue Jesus, por intermédio dos Espíritos Consoladores o envolva em amor e paz!
Jamais deixe de crer, busque mais do que nunca a fé raciocinada que já dispõe.
Não tempos como nos libertar de imediato do sofrimento que a separação nos causa, mas tenha certeza: você superará a dor.
Quando chega essa época do ano fico triste por sentir falta do meus filhos e marido, eles já partiram em um acidente de carro. As suas palavras são confortadoras para mim.
ResponderExcluirabraço
Arlete
irmão x